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Uma semana após o início das propagandas eleitorais no rádio e na TV, já é possível desenhar o perfil de cada candidatura. Alguns candidatos se apresentam ofensivamente, como em outras eleições. Este é um perfil de candidato que fala pouco em projetos e ataca agressivamente a candidatura do seu principal oponente. Outros candidatos tentam, no curto prazo de tempo, apresentar suas propostas de governo.
Segundo a Juíza da propaganda eleitoral em Imperatriz, Ana Beatriz, até o momento não foi constatada nenhuma irregularidade nas propagandas veiculadas na TV e no Rádio. “Nós estamos atentos, sendo rigorosos com o horário e fiscalizando o cumprimento da lei”, disse a Juíza. Até o momento existe um pedido de direito de resposta em tramitação. O pedido está na fase da outra parte se manifestar, informou a juíza eleitoral, sem identificar as partes envolvidas.
A Justiça Eleitoral faz o acompanhamento sistemático da veiculação, verificando aspectos que podem gerar simples recomendações aos partidos, coligações e candidatos, ou anotando possíveis irregularidades que podem gerar multas ou até a suspensão da propaganda do candidato infrator. Se algum candidato ainda não fez sua estreia na TV e no rádio, é por um problema que não passou pela legislação.
É o caso de Wilson Leite, candidato do PSTU à Prefeitura Municipal. A justificativa é de ordem estrutural. “O formato do vídeo exigido pela emissora sorteada para transmitir as propagandas eleitorais na TV é o XDCam, que é um formato pouco difundido na cidade. Não sou apenas eu que estou tendo este problema”, reclamou o candidato.
O que Wilson Leite disse é que em Imperatriz apenas cinco produtoras de vídeos utilizam esse formato, e todas elas já estão fechadas com candidatos de partidos maiores. “Os candidatos que ainda não conseguiram veicular seus programas se reuniram e assinaram uma petição para que a Justiça Eleitoral exija da emissora de TV que aceite o formato miniDV, mas o pedido foi negado e a televisão alegou que segue o rigoroso padrão globo de qualidade”, explicou Wilson Leite.
Por Karoline Damião
